"Se você olhar bem, verá que o mundo todo é um jardim!"

(O Jardim Secreto)

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Prelúdios de Villa Lobos.

Doces "prelúdios" (1940) de Heitor Villa Lobos, grande compositor brasileiro de música Clássica.
Cinco, das muitas músicas eruditas que ouvi toda a vida, antes de dormir, mamãe e papai sempre foram grandes apreciadores de música clássica.
Minha preferida é Prelúdio nº 4, ABAIXO, pode ser ouvida separada das outras:




"É possível encontrar na obra de Villa-Lobos preferências por alguns recursos estilísticos: combinações inusitadas de instrumentos, arcadas bem puxadas nas cordas, uso de percussão popular e imitação do cantos de pássaros. O maestro não defendeu nem se enquadrou em nenhum movimento, e continuou por muito tempo desconhecido do público no Brasil e atacado pelos críticos, dentre os quais Oscar Guanabarino. Também se encontra em sua obra uma forte presença de referências a temas do folclore brasileiro."
(Fonte: Wikipédia)





quarta-feira, 16 de julho de 2014

Precioso.

Fanatismo (do francês "fanatisme") é o estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou política (até aqui segundo o Wikipédia) mesmo assim pode ser observado também acompanhado da "Idolatria" (não no sentido religioso), ao meu ver. O fanático é dotado de extremo individualismo, apego, e preconceitos, podemos dar como um exemplo, um  tipo de"fã" de certa banda/cantor. Ele não aceita que outras pessoas comecem a gostar da banda/cantor, ou acha que sabe mais do que todos, que é especial porque "começou a gostar primeiro", acha que as outras pessoas não têm capacidade de compreender o "trabalho" do cantor/banda (se for um caso ""cult""), aquilo lhe pertence, AQUELA DIVA, AQUELE DIVO, AQUELE (A) POETA, AQUELE COMPOSITOR (A). Esse tipo de fã, compartilha e faz questão de sempre afirmar seu amor por seu ídolo, disfarçado de: ESTOU AJUDANDO A DIVULGAR. Mentira, quer apenas afirmar seu gosto por aquilo, e se engana sem perceber, ás vezes. Se há algo de tão bom ali, que os olhos desse fã vê, porque não compartilhar de coração livre? Mesmo que outras pessoas não compreendam tanto quanto ele acha que compreende, qual o problema de elas tentarem? Muitas vezes eu vi esse bichinho me rondar, em relação a livros, e gostos pessoais que divulguei através de redes sociais, porém eu não deixei que ele se alimenta-se de mim, nem irei permitir, e se um dia voltar ESTAREI DE OLHO, runf!! Acredito que muitos dos trabalhos que gosto-por-demais- da-conta, tenham mensagens profundas...e mesmo que as pessoas não consigam expressa-las, não quer dizer que não compreendem também, tem coisas que não pertencem ao INTELECTO, tem coisas que pertencem SOMENTE ao coração, porém alguns conseguem transformar em poesia, música e melodia. Melhor parar gente, ninguém quer ficar feito o Sméagol de O Senhor dos anéis, e ser consumido pelo "precioso", né não? rs. :D





~~~Imagens de leve terrorismo psicológico, rs rs~~~

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Vagalumes, Vaga-lumes, pirilampo, besouros tec-tec, trenzinhos, caga-lumes, caga-fogos, cudelumes, luzecus, luze-luzes, lampírides, lampírios, lampiros, lumeeiras, lumeeiros, moscas-de-fogo, noctiluzes, piríforas, salta-martins, uauás, Lampyris noctiluca.

Parece poesia, feitiço de bruxa, coisa de doido, mas são outros nomes dos nossos conhecidos VAGALUMES.
Amar os livros é trabalhar o tempo todo com o dilema de ler ou não ler. E quando é escolhido trabalhar com eles a vida toda então? É tentar manter-se concentrada ao ler um resumo sem que os arquivos da memória e do coração te lembrem de adaptações de cinema, sessões de cinemas com pessoas especiais, e outras que estiveram presentes por compartilhar de um mesmo gosto, e para completar: cobertas, e três panelas de chocolate quente numa noite fria dentro de um cinema do interior. É tentar não lembrar da disputa entre você e seu querido amigo por miniaturas colecionáveis das personagens (e ele vencer), tentar não lembrar daquele amigo que já não está mais presente, aquele mesmo que de teu O Anel do Poder, e provou ser quase um Samwise Gamgee, não fosse por um detalhe...Tudo isso e muito mais é ativado pelas lembranças ao pegar um livro querido em mãos, falo de O Senhor dos Anéis nesse caso (claro), ganhado um tempinho atrás por um querido amigo, que mora de frente para o meu quarto faz mais de um ano, tem uma coberta azul, detesta macarrão e tem os cabelos parecidos com os de meu papai, o que aumenta ainda mais meu afeto fraterno.
Os livros te ensinam lições, ensinam a descrever as coisas, os detalhes, fazem da nossa bagagem mais perfumada com palavras, exclamações ou mesmo as dúvidas...sempre deixam algo no ar. Passaram essas palavras, e outros pensamentos em segundos enquanto estava descrevendo um resumo, catalogando um Livro. Trabalhar com livros é ativar a memória, recordar-se para muito além de seu conteúdo, é despertar para além da leitura e da descrição, se você permitir: é mágico.